A Paixão de Cristo

Olá galera Sentinela da Manhã!

              Estamos vivendo as oitavas de Páscoa e nada mais nada menos do que conhecermos mais o momento em que Cristo passou no seu amor por nós. A Páscoa é um momento de reflexão e amor uns com os outros e nos leva a entendermos qual é a nossa condição de amados diante de Deus e Salvador. Por isso, neste texto veremos os significados de certos assuntos sobre ela e as relíquias que restaram dela para nós como o Santo Sudário e o Véu de Verônica.
              "Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor." Filipenses 2, 5-11.
               
                   A Páscoa é o momento festivo de maior importância no calendário litúrgico, sendo chamada para a Igreja como a Solenidade Máxima, considerada a festa mais importante do que o Natal e é onde nós cristãos comemoramos a Paixão de Cristo Jesus e sua ressureição. Esse termo vem do latim "pasha" que provém do hebraico "pessach" que significa "passagem". Tudo começa no Antigo Testamento, onde o povo hebreu que viveu por 400 anos como escravos dos egípcios, perderam todas as esperanças de libertação, mas Deus liberta-os por intercessão de Moisés e eles atravessam o Mar Vermelho a pé enxuto (Êxodo 14) e esse acontecimento foi conhecido como a Páscoa, no qual foi a libertação do povo da servidão do Egito e passaram pelo mar. Deus recomendou que lembrassem desse dia por gerações e gerações. Jesus Cristo nasceu nesse mundo no território que hoje é a Palestina, por isso, era um judeu, mas Ele sempre falou coisas novas, pregava o amor, a misericórdia, o Reino de Deus, porém Ele condenava os erros da doutrina judaica e isso escandalizava e irava os sacerdotes e doutores da lei que o levaram para a condenação e sendo assim, Jesus Cristo morreu, mas ELE RESSUSCITOU E ESTÁ VIVO!
               
                Cristo nos amou tanto que foi até as últimas consequências, desfigurou-se de sua imagem humana, sendo chicoteado, esmurrado, jogado e tudo o mais, mas como um cordeiro ao matadouro, não desistiu. Ele concretizou sua Paixão que hoje comumente conhecemos como A Paixão de Cristo, tanto é que houve um ótimo filme com esse nome que foi até autorizada pelo papa São João Paulo II para que os fies católicos pudessem vê-lo. Mas ao ouvir esse nome, muitos acham que isso se refere ao termo paixão que conhecemos hoje como "paixonite", mas não o é. A palavra "paixão" vem do latim "passio" que significa "sofrimento", portanto, quanto dizemos "A Paixão de Cristo", queremos dizer "O sofrimento de Cristo". Lembrando que isso faz todo o sentido, quem que nunca se apaixonou, não sofreu um pouco? Mas, o que Jesus passou não se compara, foi realmente algo muito maior que qualquer dor. Quando Cristo nos libertou, Ele nos deu um novo "pessach", uma passagem da escravidão da morte para a liberdade da Vida Eterna. Esse episódio da vida terrena de Jesus deixou marcas que são relíquias suas para a humanidade como o Santo Sudário e o Véu de Verônica. 
            Na Via Sacra é narrado na Sexta Estação, Verônica, essa que limpa o rosto de Jesus em sua caminhada até o Calvário. Esta é, pois uma Tradição da Igreja em que o rosto sujo e ensanguentado de Cristo ficou marcado no véu, sendo assim, demarcando sua imagem. Verônica não é um nome judaico, mas é uma expressão romana, "Verônica=Vera + ícone", ou seja, "Verdadeira Imagem", Essa história não é narrada na bíblia e sim pelas SagradasTradições, mas teólogos dizem que ela era a mulher na qual, Jesus Cristo curou da hemorragia. A História de Santa Verônica e do seu véu ganhou forças durante a Idade Média.   
             Outro fato ocorrido pela Paixão de Cristo foi a existência do Santo Sudário, a Tradição guarda essa relíquia que ficou em volto ao corpo do Cristo morto, esse sudário é relatado em João 20, 3-5.
            Durante toda a história, ele foi venerado pela Igreja, porém, por muitas vezes foi roubado e até mesmo, quase queimado.  No século XX, a Igreja permitiu que ele fosse submetido a análise científica, mas foi confirmado como falso, mas o que aconteceu foi que a parte cortada para análise foi de sua ponta e esse fragmento tem sua história.
           Os judeus tinham a prática de cortar toda a borda do pano como se fosse uma fina faixa e com ela, após enrolar o corpo com o sudário, amarrar com o que foi cortado. Como era um material solto, foi perdido, só na Idade Média que a Igreja costurou um  outro linho na borda cortada e foi esse fragmento analisado e constatou uma data superior ao sudário de fato.    Recentemente, o Santo Sudário passou por outra análise, o pano de fato foi datado da época de Cristo, além do linho ser natural do território da Palestina e foi comprovado que as marcas do papo não são pinturas e sim, sangue. Os estudos foram mais longe, foi possível uma reprodução em 3D do rosto e do corpo que está marcado e os resultados são impressionantes.

           Duas relíquias de fé o Senhor nos deixou e dignas de serem respeitadas e honradas, deixemos que nossa fé seja maior do que as dúvidas, Cristo nos amou e morreu por nós.
           Saiba melhor sobre esse assunto no vídeo do canal do Youtube Respostas de Um Jovem Católico e não se esqueça de curtir o vídeo e se inscrever no canal.

Paz de Cristo e o amor de Maria!

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